DEPRESSÃO NAS REDES SOCIAIS
19/06/2018Olááá!! Resolvemos trazer um pouco sobre assuntos comportamentais aqui no Portal. O que vocês acham disso? Hoje vou falar um pouco sobre depressão nas redes sociais já que estamos tão acostumados a achar que “a grama do vizinho é sempre mais verde“.
Uma pesquisa realizada pela instituição de sáude pública do Reino Unido, a Royal Society for Public Health, confirmou que as redes sociais são mais viciantes que o álcool e o tabaco. Dentre todas as plataformas avaliadas o Instagram ficou classificado como o mais nocivo. A faixa etária que mais esta presente nas redes fica entre 14 e 24 anos, logo, podemos dizer que pessoas que se encontram nessa faixa acabam mais expostas aos efeitos que esse mundo causa. Nessa mesma pesquisa mostrou que a taxa de quadros depressivos e crises de ansiedade aumentaram 70% nessa faixa etária nos últimos 25 anos, ou seja, os jovens estão cada vez mais deprimidos, com baixa autoestima, tendo crises de insônia e ansiedade.
Não podemos apontar apenas 1 fato para que essas taxas estejam aumentando ano após ano, mas através desse novo quadro vamos CONVERSAR sobre o que pode estar gerando todos esses efeitos colaterais na nossa geração.
Ainda usando essa pesquisa como base do meu post, sete a cada dez pessoas entrevistadas disseram se sentir mal em relação a própria imagem e vida após navegar nos perfis alheios nas plataformas digitais, o caso piora quando as mesmas perguntas foram feitas para mulheres, nove a cada dez disseram se sentir infelizes com o que enxergam no espelho e que pensam constantemente em formas de conseguirem “””melhorar””” o que as incomodam. Vocês conseguem enxergar o grau do problema?
Como falei anteriormente, inúmeros fatores nos levaram à essa era tão insegura, mas segundo o israelense Tal Ben-Shahar, professor que ensina o que é felicidade na Universidade de Harvard nos Estados Unidos, o que tem causado essa depressão e a infelicidade na vida das pessoas seria o afastamento entre elas: “O que realmente interfere na felicidade é o tempo que passamos com pessoas que são importantes para nós, como amigos e familiares“.
Quantas vezes já deixamos de viver algo intensamente por estarmos registrando aquele momento? Quantas vezes já deixamos alguém “no vácuo” esperando uma resposta por estarmos concentrados em algo no celular? Quantas vezes tivemos receio de dizer algo pessoalmente e recorremos ao teclado do celular para desabafarmos com alguém? Eu Flávia Martines respondi que pelo menos 1 vez para cada uma dessas perguntas.
Outro nome importante para dar mais credibilidade e embasamento no nosso post e assunto, o Daniel Nozawa, Professor de Neurociência e Psicopatologias disse: “As redes sociais atuam como verdadeiras vitrines, muitas vezes estampando falsas realidades, transparecendo uma realidade constante, quando sabemos que ninguém é feliz o tempo todo. Estas imagens podem causar sentimentos como inveja, frustração e raiva“.
E muitas vezes o nosso maior erro esta em comparar a nossa realidade com a “falsa realidade” mostrada na internet. Eu digo “falsa realidade” entre aspas pelo fato que ninguém mostra tudo no mundo digital, e por isso estamos acostumados a comparar o caos dos nossos bastidores (da nossa vida) com o espetáculo que o outro apresenta com as realizações da vida dele.
Termino aqui esse primeiro post dessa nova série dizendo: Eu sei que estamos imersos a esse mundo digital e que não queremos mais sair dele. Trabalhamos com ele, geramos conteúdo através dele e nos aproximamos daqueles que gostam de nós por meio dele… O ponto é que através dessa conversa que teremos toda semana JUNTOS vamos nos ajudar a encontrarmos um meio de aproveitarmos das redes sociais da melhor forma possível e aprendendo sempre que somos vizinhos de alguém e a nossa grama também parece mais verde para ele. Beijinhos
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Muito bom aborda esse assunto, porque estou passando por isso.
Muito bom aborta esse tema, porque estou passando por isso.