O espaço entre nós | RESENHA
06/07/2017Já faz um bom tempo que eu estava querendo trazer uma matéria (ou uma resenha) desse tipo pra cá. Fato: quando se trabalha com processo criativo é de extrema importância se ter uma “bagagem” cultural e artística das boas. Pode até parecer que tô falando batela mas acredite em mim – você precisa sim de conteúdo vindo de tudo quanto é lado! Por isso vim fazer uma super indicação tanto pra você ai que quer só jogar papo pro ar, quanto pra você que tá afim de dar um upgrade no seu bagageiro!
Esses dias estava caçando o que ver na minha lista da Netflix (YEAPH-I am a girl), já que tenho a mania de ficar adicionando por lá tudo o que eu preciso ver pelo menos uma vez na vida antes de morrer, e me deparei com esse filme. Fiquei um tempão refletindo sobre o título- ôooo cartada genial ein?- para só depois dar o play e me deparar com um dos romances mais fofinhos que apareceu em 2016.
Nada mais nada menos essa filmografia é de um (desculpa galera) dos mais geniais diretores de todos os tempos; pelo menos na minha opinião. Peter Chelsom, que também dirigiu Dança Comigo (aaaaaaah <3 amo) e a Procura da Felicidade. Esse não é lá um dos filmes “âmbito social mega blábláblá” com uma mega mensagem no final. NOUP! Ele é na verdade um clássico sessão da tarde moderno, que tem uma pegada super “mandaram muito” nesse filme. Ele é bem café com leite sabe? Mas a fotografia, é de cair o queixo, a trilha sonora impecável e completamente recheado de referências. Se você parar para analisar bem o longa, você vai se deparar com Star Wars, Romeu e Julieta, Tarzan (ainda não tô louca gente) e até mesmo Marte Precisa de Mães.
Mas quanto a história, vou falar que é bem interessante. O filme não se destaca muito pela forma, mas da um baile no conteúdo. Gardner Elliot (Asa Butterfield) é o primeiro marciano (e anota ai hu-ma-no da História), que cresceu depois de ter perdido a mãe astronauta no parto, em Marte rodeado por cientistas. Então não é atoa que o menino é super inteligente, e o rei das gambiarras. Dessa forma contra as “regras” ele começa a trocar mensagens com a nossa Julieta futurística, Tulsa (interpretada pela Britt Robertson), que não faz a menor ideia que seu crush é muito mais marciano do que humano! História vai, história vem nosso humanóide vem parar na terra á procura do pai (que tinha ficado em Terra firme) e da amada!
Não vou dar muito spoiler, maaas já aviso que por mais sem compromisso algum que você vá assistir ao filme, vale prestar atenção nos detalhes e nas analogias que ele constrói. É um clássico água com açúcar para as tardes de domingo; só que repleto de conteúdo e pequenos detalhes que merecem serem descobertos!
Alguém ai já assistiu?? Tem algum outro para recomendar pra gente? Comenta aqui em baixo porque sou daquelas que ama uma indicação nova para ver\ler\ouvir viu? haha. Um beijo, Kah.
Ahhh, fiquei super curiosa pra ver o filme! Adoro filmes assim, bem tarde de domingo né srsrs xD
Já assistiu “Como perder um homem em 10 dias”, ai adoro!
Beijo beijo beijo
Já é maravilhoso! Adoro esse filme! <3
Espero que goste Mari! É uma delícia de filme para se ver!
xoxo